Reluzente
“Reluzente”
Se tu morte vens pelas espadas afiadas de uma dama de ferro É porque no seu interior fui aprisionado E, atraído por delicada teia de fios pretos em tal fenda úmida a encontrei Da viúva negra tomei o veneno Mas, se veio a morte é porque de intenso gozo sucumbi Parto feliz ! Pois a reluzente armadura de metal que delicada pele de seda escondia pude romper com meu devaneio E, vendo o aço ser rasgado como papel pude sentir os seios improváveis dessa amazona Essa, tendo recolhido meu sangue, satisfeita pode roubar meu último suspiro. Gladyston costa
Gladyston Costa
Enviado por Gladyston Costa em 31/05/2018
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