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Reluzente
Se tu morte vens pelas espadas afiadas
duma dama de ferro É porque em ti me vi aprisionado Atraído por delicada teia de negros fios numa fenda úmida a encontrei Tomei assim, da negra viúva, o veneno Mas, se veio a morte é porque de intenso gozo sucumbi Parto feliz ! Pois a reluzente armadura de metal que delicada pele de seda escondia pude romper com meu devaneio E, ao ver o aço rasgar como papel senti os improváveis seios da amazona Essa, tendo recolhido meu sangue satisfeita, roubou meu último suspiro.
Ton Costa
Enviado por Ton Costa em 31/05/2018
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