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Infinita poesia

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Reluzente
“Reluzente”

Se tu morte vens pelas espadas afiadas
de uma dama de ferro
É porque no seu interior fui aprisionado
E, atraído por delicada teia de fios pretos
em tal fenda úmida a encontrei
Da viúva negra tomei o veneno
Mas, se veio a morte
é porque de intenso gozo sucumbi
Parto feliz !
Pois a reluzente armadura de metal
que delicada pele de seda escondia
pude romper com meu devaneio
E, vendo o aço ser rasgado como papel
pude sentir os seios improváveis dessa amazona
Essa, tendo recolhido meu sangue, satisfeita
pode roubar meu último suspiro.

Gladyston costa

Gladyston Costa
Enviado por Gladyston Costa em 31/05/2018
Alterado em 06/12/2021
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