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Infinita poesia

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Infinita poesia

Mira o marujo o infinito

que abranda no horizonte,

mar de segredos cobiçados

e por demais ocultos.

 

Lá, só se alcança por vislumbre ou utopia.

O olhar que o toca em desatino é seduzido,

embriagado e por demais entorpecido.

É lá que almejam os amantes.

 

É onde se tocam céu e mar

em flerte incandescente.

É estro de mistério em essência!

Morada de sereias, bichos e criaturas.

 

Regozija o marujo em puro encanto,

faz do bordejo a poesia,

em verso sem simetria.

 

Que venham léguas e mais léguas

mar adentro !

Que o infinito seja a única chegada

a contento.

 

Se o horizonte é o desejo do marujo,

certo é, que é, o mesmo do poeta.

E se a cruzada pelo mar é infinita,

Que seja infinita a poesia !

 

 

Gladyston Costa
Enviado por Gladyston Costa em 15/04/2021
Alterado em 01/06/2023


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