Infinita poesiaMira o marujo o infinito que abranda no horizonte, mar de segredos cobiçados e por demais ocultos.
Lá, só se alcança por vislumbre ou utopia. O olhar que o toca em desatino é seduzido, embriagado e por demais entorpecido. É lá que almejam os amantes.
É onde se tocam céu e mar em flerte incandescente. É estro de mistério em essência! Morada de sereias, bichos e criaturas.
Regozija o marujo em puro encanto, faz do bordejo a poesia, em verso sem simetria.
Que venham léguas e mais léguas mar adentro ! Que o infinito seja a única chegada a contento.
Se o horizonte é o desejo do marujo, certo é, que é, o mesmo do poeta. E se a cruzada pelo mar é infinita, Que seja infinita a poesia !
Gladyston Costa
Enviado por Gladyston Costa em 15/04/2021
Alterado em 01/06/2023 |