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Flores de plástico

Entre as flores de plástico e as flores naturais

Reside uma tenção mórbida

Impregnada de dúvidas e incertezas

Pois, morto o tempo, morrem as pétalas

E ainda que o plástico perdure

Pétalas falsas são falsas

Tão falsas quanto horas estáticas

Aquelas de um relógio sem cordas

Pois bem, a vida é vivida e pronto!

Da cor vívida à morbidez, a natureza se impõe

E é assim:

Para que haja novas pétalas

É necessário que brotem novas flores

 

 

Gladyston Costa
Enviado por Gladyston Costa em 02/11/2023


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