Tempo vividoPor assim, de passos sem parada Sempre eclodirá outra alvorada O tempo contado no relógio Os ponteiros ponteando a trama E a vida medida em gramas
Nada mais é certo que a certeza do tempo que passa E passa a galope! Não quero a passividade da espera Para o verbo deixar, não há depois
Quero sim a emergência da hora Quero chafurdar no tempo vivido Encher a boca com nacos de vida E mastigar com os dentes da alma
Nada de diminutivos Da vida quero tudo! Até a última filigrana E, do amor, o gozo mais profundo
Não me venha com subterfúgios para enganar o tempo O tempo real é o tempo vivido E por assim dizer Lambuzemo-nos de minutos Antes que o tempo passe.
Gladyston Costa Gladyston Costa
Enviado por Gladyston Costa em 04/01/2024
Alterado em 04/01/2024 |