![]() Oficina da passagemGraciosa dentre serras verdejantes Num vale apadrinhado por um tal bento santo empanturra de néctar seletos viajantes que repousam acolhidos em tão verde manto
Lá Tem flores, aromas e cores frutas e frutos de amores passarada, passarinhos e cantos bem viver, bem comer e encantos
Na casa a paragem é em oficina Onde se labuta à talhar belezas a leveza, a sutileza e a certeza da vontade, do desejo de não ter pressa
Na varanda tem da terra o canário no quintal, o mamoeiro é do sanhaço No ceu vistoso, brilham luzes de Orion Codinome de um certo gato faceiro
Tem de tudo por essa paragem!
O piado da coruja que corre noite afora em meio a luz da lua dentre os montes a siriema evocando um novo dia com a luz do sol rasgando a cerração
Mas, tem mais e mais e muito mais! Tem a gata Vega astuta e vegana O latido do cão doce, o Caramelo A Lobinha peludinha, a cachorrinha Pra ficar sem fazer nada na varanda
Lá se chega por caminho sinuoso Em meio à serra esculpido! Tal como arte de Ditinho Joana Com destreza e paciência, entelhada
E quando é hora de ir, partir Vai-se feliz e contente na despedida Pra mais tarde colher boas lembranças e o retorno como esperança.
Ton Costa
Enviado por Ton Costa em 07/05/2025
Alterado em 03/06/2025 Comentários
|