![]() Flor belaRoseira de afiados espinhos Tais quais flechas na seteira És fortaleza para corações errantes Rochedo no mar para desavisados navegantes
Moldura-lhe com firmeza tão rígida muralha Guarda a ti como pintura, oh bela flor! Labirinto à impuros de coração Que ao tentarem atingi-la tombam ao chão
Rosa de doce semblante Quem há de beber do seu néctar? De enebriar-se de seu perfume? De querer-se seu amante?
Feliz do inseto alado que por suas flechas foi acariciado E que ainda ferido Por ti foi recolhido e amado.
Ton Costa
Enviado por Ton Costa em 13/05/2025
Alterado em 16/05/2025 Comentários
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